O debate foi solicitado pela deputada Augusta Brito (PCdoB) e subscrito pelo deputado Nelinho (PSDB). “A regularização fundiária deve ser compreendida como um processo de inclusão social”, defende a parlamentar. Ela lembra ainda que a irregularidade é comumente associada a ocupações de populações de baixa renda e que essa condição representa uma situação de insegurança permanente.
“Além de direito social, a moradia regular é condição para a realização integral de outros direitos constitucionais, como o trabalho, lazer, a educação e a saúde”, avalia Augusta Brito. Ela também relata em seu requerimento que as populações de baixa renda estariam sendo deixadas de lado no programa habitacional do Governo Federal Minha Casa, Minha Vida e que há dificuldades de acesso aos créditos por conta de mudanças nas faixas de financiamento.
Foram convidados para debater o tema representantes da Secretaria das Cidades do Estado, da Câmara Municipal de Fortaleza, da Companhia de Habitação do Ceará, Sindicato da Construção Civil, Federação dos Bairros e Favelas e Defensoria Pública do Estado do Ceará.
JM/LF