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Médico que fez lipoaspiração em Liliane Amorim é indiciado por homicídio culposo pela polícia.

por Tribuna Regional
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Médico que fez lipoaspiração em Liliane Amorim é indiciado por homicídio culposo pela polícia.
Médico que fez lipoaspiração em Liliane Amorim é indiciado por homicídio culposo pela polícia.
As investigações acerca da morte da modelo e digital influencer, Liliane dos Santos Amorim, de 26 anos, ocorrida em janeiro deste ano, foram encerradas, na última sexta-feira (26), com a conclusão do inquérito policial instaurado na Delegacia Regional do Crato, na Área Integrada de Segurança 19 (AIS 19) do Estado. No inquérito, conduzido pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), o médico cirurgião plástico – responsável pela cirurgia – foi indiciado por homicídio culposo devido à imprudência e negligência do profissional. O documento foi enviado ao Poder Judiciário na manhã desta segunda-feira (1º), onde segue para apreciação.
Para o delegado Luiz Eduardo da Costa Santos, titular da Delegacia Regional do Crato e responsável pelas investigações, a perícia realizada no corpo da vítima, bem como os elementos comprobatórios colhidos durante a investigação policial não deixam dúvidas de se tratar de um homicídio culposo. “Com tudo o que foi investigado e todos os elementos colhidos no curso das investigações, ficou evidente que se trata da possibilidade de um homicídio culposo, onde o médico não previa o risco de produzir o resultado. Contudo, por falta de cuidados e cautelas, teria causado o resultado grave”, frisou Luiz Eduardo.
O delegado explicou ainda que o crime culposo, no caso do homicídio, pode se caracterizar por três elementos: a imperícia, a imprudência e a negligência, mas no caso da morte de Liliane, foram constatados dois deles: a imprudência e a negligência. “Dentre os três requisitos, ficaram muito claras a imprudência e a negligência por parte do médico. A imprudência demonstrada quando ocorreu a alta médica de Liliane, ainda com muitos sintomas e dores. Segundo depoimentos, a vítima chegou a sair do hospital de cadeira de rodas. Entendemos, desta forma, que houve uma alta prematura, pois o médico foi consultado quanto à permanência dela no hospital. Ele afirmou que não havia necessidade e então ela foi conduzida a casa dela, onde começou toda a complicação.

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