Conforme o parlamentar, a comunidade é uma ocupação urbana organizada pelo Movimento dos Conselhos Populares (MCP) em um terreno abandonado há mais de 25 anos na região da Praia do Futuro. “A ocupação foi denominada de Raízes da Praia, pois as famílias residem lá desde que nasceram, no local fixaram sua moradia, e a referência do seu trabalho é a pesca. A comunidade abriga cerca de 80 famílias”, explica.
Roseno informa que o grupo sofre com ameaças judiciais em razão da disputa fundiária pelo terreno, como também com a ausência de serviços e assistência por parte do poder público. “As famílias resistem em condições precárias de moradia, sem que os poderes públicos ofereçam condições para melhoria da habilidade ou realizem a regularização fundiária ou alternativas para resguardar o direito a moradia digna”, argumenta.
LV/CG