O meia-atacante Wescley foi contratado em definitivo pelo Ceará até 2021 por um valor recorde no futebol cearense: R$ 4,4 milhões ao Vissel Kobe, do Japão, evidenciando a importância dele para 2019 e as fichas depositadas pela diretoria.
Mas após nove jogos ou 243 minutos em campo, sem até então ter jogado uma partida completa, Wescley teve uma lesão séria na coxa em jogo pela Copa do Nordeste, contra o Náutico, no dia 6 de abril, desfalcando o clube até então
São praticamente três meses de espera, com o jogador sendo liberado esta semana para os treinos com bola e deve ficar à disposição do jogo do dia 15 de julho, contra o Fluminense no Maracanã, no retorno da Série A, em jogo pela 10ª rodada.
Serão 15 dias de treinos para Wescley provar ao técnico Enderson Moreira que pode ajudar o Vozão na sequência da Série A e com o peso de ser a maior contratação da história do clube, precisando mostrar em campo que todo o investimento valeu a pena. E depois de tanto tempo parado, Wescley admite ansiedade.
“Eu tento aproveitar todo dia que venho treinar, dou o meu máximo e quero entrar em campo pelo Ceará. Estou tão ansioso quanto o torcedor e estando na minha melhor condição, posso agregar valor à equipe, adaptando-me ao esquema de jogo do Enderson. Estou me sentindo bem. Iniciei o treinamento com o grupo neste retorno e espero jogar na próxima partida”.
O jogador declarou que sente a ansiedade do torcedor por sua volta e isso o motiva ainda mais.
“Em todos os lugares de Fortaleza que eu vou, farmácia, banco, padaria, sempre tem algum torcedor do Ceará que pergunta como estou. Fico feliz pelo carinho. Estou muito motivado e não vai faltar entrega em campo. Quero dar a minha parcela de contribuição para, no fim do ano, conseguirmos coisas boas pelo Ceará”, contou.
Responsabilidade
Indagado se o valor no qual o Ceará pagou para tê-lo em definitivo – as outras três vezes que Wescley veio foi por empréstimo – o jogador declarou que a responsabilidade de todo jogador é igual.
“Apesar do valor investido pelo clube, a responsabilidade de todos os jogadores é igual. Estou no 4º ano e a responsabilidade era a mesma. Os valores eu não me apego muito, porque independentemente de quem vem comprado ou emprestado, a responsabilidade é grande para quem veste essa camisa”.
Wescley espera que este ano tenha igual desfecho de 2018. No ano passado, ele teve um séria lesão que o tirou dos gramados por cinco meses e ainda ajudou o Vovô a permanecer na Série A. Além do gol diante do Corinthians pela 4ª rodada, Wescley se recuperou e jogou as rodadas finais, marcando um gol na penúltima rodada contra o Atlético/PR na Arena da Baixada, que valeu a permanência matemática do Vovô.
“No ano passado, infelizmente, eu tive uma contusão e não retornei 100% na ânsia de ajudar. Deu certo, joguei as rodadas finais, fiz um gol. Agora é pensar positivo de novo, se apegar às coisas boas. Tenho a partir de agora um campeonato longo pela frente”.
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Após nove jogos ou 243 minutos em campo, sem até então ter jogado uma partida completa, Wescley teve uma lesão séria na coxa em jogo pela Copa do Nordeste contra o Náutico no dia 6 de abril, desfalcando o clube até hoje