O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento do Semiárido da Casa, deputado Acrísio Sena (PT), considerou a proibição uma medida acertada e que conta com o apoio da população. “Tenho plena convicção de que a proibição do canudo ajudará muito nosso meio ambiente, preservando espécies e criando um hábito saudável na cidade. É uma decisão acertada e que nos induz a fazer o mesmo com outros objetos, como o copo plástico”, opinou.
O deputado Renato Roseno (Psol) concordou com a maioria dos internautas e ressaltou o impacto causado pelos resíduos plásticos no planeta. “A quantidade de plástico jogada em aterros ou no ambiente chegará a 13 bilhões de toneladas até 2050. Em 2017, foi estimada em 9,1 bilhões de toneladas. As pessoas estão se conscientizando sobre o problema, o que explica a resposta positiva na enquete. Ao mesmo tempo, diante da constatação do nível de danos causados por um produto aparentemente inofensivo, como os canudos plásticos, vários estados e municípios brasileiros estão buscando proibir a utilização, substituindo-os por alternativas ambientalmente corretas”, salientou.
Já o deputado Queiroz Filho (PDT) lembrou que o ato de evitar o uso de canudo pode parecer algo simples, mas que trará uma redução considerável de resíduos plásticos no meio ambiente. “Parece algo pequeno, mas, sem o montante de plástico produzido através de canudos que facilmente são descartados após o uso, reduzimos de maneira considerável a degradação da natureza. É algo que afeta não só a nossa sustentabilidade como já vimos inúmeros casos de mortes de animais por causa desses poluentes”, frisou.
Engenheira ambiental e sanitarista, Ana Cristina Júlio do Carmo também se soma à resposta da maioria dos internautas. “Sou a favor da redução de resíduos plásticos, pois trata-se de um material que demora muito para se decompor. Enxergo essa proibição, em especial, como o início de mudança nos hábitos da população”, afirmou.
LA/LF