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Junho ambiental: Governo do Ceará cria três novas áreas protegidas no Estado

por Tribuna Regional
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Junho ambiental: Governo do Ceará cria três novas áreas protegidas no Estado

Na tarde desta segunda-feira (28), o Ceará ganhou três novas áreas protegidas. O governador Camilo Santana assinou decreto que oficializou a criação do Parque Estadual do Cânion Cearense do Rio Poti, com uma área de 3.680,55 hectares, em Crateús e Poranga, da Área de Proteção Ambiental (APA) do Boqueirão do Poti, com mais de 63 mil hectares, que abrange os municípios de Ipaporanga, Crateús e Poranga, e a Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) Riacho da Matinha, localizada no município do Crato. Estiveram presentes Artur Bruno, titular da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), da assessora especial do Governo do Ceará, Janaína Farias, e dos prefeitos de Crateús, Marcelo Machado, de Poranga, Carlos Antônio, de Ipaporanga, Antônio Amaro, e do Crato, Zé Aílton.

Na abertura do evento virtual, transmitido através das redes sociais, Camilo Santana comentou a importância da criação das novas áreas protegidas no Estado, e ressaltou que elas têm potencial para virarem pontos turísticos e de visitação. “Estamos criando essas três novas áreas depois de muito estudo. A APA do Boqueirão do Poti, no qual passa o Rio Poti, um dos principais rios da região, é uma área com relevância enorme da fauna e da flora local. Nosso objetivo é disciplinar a diversidade biológica, assegurando a sustentabilidade dos seus recursos naturais, um local belíssimo, como poucos no mundo”, disse.

“Com a criação das três unidades de conservação (UCs), o Ceará passa a ter 35 UCs estaduais, e até o final desse governo serão 41”, informa Artur Bruno. “As novas UCs são motivos de comemoração, em especial para áreas de Mata Atlântica e Caatinga que a partir de agora ganham mais proteção”, disse.

O Parque Estadual do Cânion Cearense do Rio Poti está inserido em contexto rural e “expõe um ambiente de relevância representada pela presença do trecho de maior beleza cênica do Cânion, além da preservação de sítios arqueológicos de gravuras rupestres e um sítio paleontológico de icnofósseis”. A APA do Boqueirão do Poti, abrange uma área de 63.332,20 ha, sobrepõe a área proposta para o Parque Estadual, em “um ambiente de relevância com a presença fragmentos conservados de vegetação, assegurando o fluxo gênico das espécies habitantes, dos dois lados do Glint da Ibiapaba, preservando nascentes, garantindo recarga hídrica do aquífero, permitindo a perenidade do rio Poti no trecho caracterizado pelo Cânion.”

O prefeito de Crateús, Marcelo Machado, agradeceu em nome dos três prefeitos envolvidos na criação de duas das três novas áreas protegidas no Estado. “Hoje todos nós estamos celebrando um resultado de uma ação a favor do meio ambiente, através de ações de seres humanos cumprindo seus deveres dentro da política, que me causa muita emoção e esperança”, comentou.

De acordo com os estudos técnicos da Sema, a maior parte da diversidade biológica revelada, expressa que os fragmentos analisados prestam importantes serviços ecossistêmicos de suporte e regulação em meio a área urbanizada, dentre os quais destacam-se processos ecológicos de ciclagem de nutrientes, ciclagem da água, regulação do microclima local e qualidade do ar, controle da erosão e fertilidade do solo.

Riacho da Matinha

No caso do Riacho da Matinha, localizado na cidade do Crato, de acordo com a Célula de Diversidade Biológica (Cedib), da Coordenadoria de Biodiversidade (Cobio/SEMA), a ARIE está “ inserida, em sua integralidade, sob a aplicação da Lei da Mata Atlântica, bem como na Área Prioritária para Conservação da Caatinga CA139 – Chapada do Araripe, com classe de importância biológica, de prioridade de conservação muito alta”.

“Fica praticamente no Parque de Exposição do Crato, que em parceria com a prefeitura fizemos uma reurbanização no local, e agora transformamos em Área de Conservação de relevante interesse ecológico, com espaço para que as pessoas possam fazer caminhada, em 6,94 hectares, e vamos implementar manutenção de serviços ecológicos, ações para suprimir os impactos das pressões antrópicas do entorno”, detalhou o governador.

Riacho da Matinha

No caso do Riacho da Matinha, localizado na cidade do Crato, de acordo com a Célula de Diversidade Biológica (Cedib), da Coordenadoria de Biodiversidade (Cobio/SEMA), a ARIE está “ inserida, em sua integralidade, sob a aplicação da Lei da Mata Atlântica, bem como na Área Prioritária para Conservação da Caatinga CA139 – Chapada do Araripe, com classe de importância biológica, de prioridade de conservação muito alta”.

“Fica praticamente no Parque de Exposição do Crato, que em parceria com a prefeitura fizemos uma reurbanização no local, e agora transformamos em Área de Conservação de relevante interesse ecológico, com espaço para que as pessoas possam fazer caminhada, em 6,94 hectares, e vamos implementar manutenção de serviços ecológicos, ações para suprimir os impactos das pressões antrópicas do entorno”, detalhou o governador.

Para o prefeito do Crato, Zé Aílton Brasil, é um momento de muita gratidão e trabalho. “No mesmo período em que celebramos o mês do meio ambiente e o aniversário da cidade, o Estado nos presenteia com um parque que é representativo para a cidade, e um local não apenas para a população do Crato, mas de toda a região, para que possam aproveitar e preservar ao máximo a localidade.”

Para saber mais informações sobre unidades de conservação estaduais, consulte o Painel do Cadastro Estadual de Unidades de Conservação (CEUC) clicando aqui no site da Sema.

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