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Ceará gera emprego e renda em meio à pandemia com programas sociais e econômicos

por Tribuna Regional
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Ceará gera emprego e renda em meio à pandemia com programas sociais e econômicos

Governo do Estado fez investimentos para salvar vidas e garantir os empregos dos cearenses e o aquecimento da economia. PIB do Ceará chegou a 4,78% no 3º trimestre de 2021

Desde março de 2020, quando os primeiros casos de Covid-19 foram identificados no estado, o Governo do Ceará não mediu esforços para reduzir os impactos sociais e econômicos. Diversas ações e programas foram voltados para atender à população, manter empregos e apoiar estabelecimentos, como os de alimentação fora do lar e eventos. Todas essas ações levaram o Ceará a crescer economicamente, mesmo com a pandemia ainda em andamento.

Exemplo é o PIB do Ceará em alta, atingindo 4,78% no 3º trimestre de 2021, superando a média nacional (4%). E os setores da indústria e de serviços puxaram essa elevação. “O Ceará tem crescido o dobro à frente dos números do Brasil, em investimentos públicos. Estou terminando meu sétimo ano como governador, e a coisa mais importante que eu tenho trabalhado é que o Estado tenha a capacidade de investimento. Pois se o Estado não tiver essa capacidade, ele só não leva os serviços à população, como ele também não movimenta a economia. E por seis anos consecutivos, nós somos o Estado número um em investimento público no Brasil, proporcional à nossa economia”.

E essa performance vinha se repetindo, pois no trimestre anterior (abril, maio e junho), o Ceará cresceu 3,25%, um resultado bem superior ao do Brasil, que caiu (-0,1%). Novamente, Indústria (5,04%) e Serviços (1,34%) puxaram a alta cearense. Os investimentos destinados à Saúde e às ações de apoio às famílias cearenses desde o início da pandemia foram efetivos na performance estadual e contribuíram diretamente para que o Estado mantivesse o crescimento, mesmo impactado com a pandemia de Covid-19.

Investimento na Saúde

Nos picos das duas ondas da doença, o Governo do Ceará investiu fortemente na área da Saúde para dar estrutura suficiente no combate à Covid-19. Foram mais de cinco mil leitos Covid, entre enfermaria e UTI, quatro hospitais comprados e outros oito hospitais de campanha para tratar os pacientes. Além disso, o Estado adquiriu 260 toneladas de equipamentos hospitalares (respiradores, EPIs, testes, entre outros), oito milhões de seringas e agulhas e 147 câmaras refrigeradoras. O governador Camilo Santana pontuou a importância dos investimentos na Saúde e também lembrou que eles permanecerão no Estado após a pandemia. “Antes da pandemia, somente três municípios tinham leitos de UTI no Ceará. Hoje, atendemos todas as regiões do Estado ao implantar leitos de UTI em 26 municípios. E, em muito breve, nós vamos fazer um evento com os prefeitos para anunciar que nós vamos manter toda essa estrutura de UTI nas cidades”.

O Plantão Coronavírus 24h, por exemplo, já conta com 100 mil atendimentos on-line e facilitou o diagnóstico de muitos casos, evitando idas aos hospitais. Foi montada a Casa de Cuidados para reabilitar pacientes que ficaram com sequelas pós-Covid-19. O Capacete Elmo foi uma grande revolução médica, por ser um equipamento de respiração assistida que reduziu o número de intubações. Foi desenvolvido pelo Governo do Ceará, por meio da Sesa, em parceria com Fiec, UFC e Unifor e exportado para outros estados no combate ao coronavírus.

A vacinação tem sido outro ponto forte do Ceará. O Estado tem incentivado que toda a população complete o esquema vacinal para que a pandemia seja superada. Até o momento, foram 14,6 milhões de doses aplicadas: 6,9 milhões de 1ª dose, 6,2 milhões de 2ª dose e 1,2 milhão de 3ª dose, além de 170 doses únicas e mais de oito mil doses adicionais. Camilo Santana tem reforçado a importância de completar o esquema vacinal, principalmente com dose de reforço. “Os estudos já mostraram que quando vai passando o tempo, o efeito dos anticorpos vai diminuindo. Portanto, a terceira dose é fundamental para que você recupere os anticorpos e evite sintomas graves da doença”, pontuou.

Preocupado com a educação na pandemia, o Governo do Ceará desenvolveu uma série de ações para garantir a permanência do ensino, mesmo com o longo período em que as aulas ficaram remotas. Os alunos da rede estadual receberam kits de alimentação, chips de conectividade (694 mil) para acompanhar as aulas on-line e também tablets (347 mil). Os professores receberam notebooks (28 mil) utilizados diretamente no trabalho diário. Um investimento importante para que o ensino público estadual seguisse ativo, mesmo sem a presença dos alunos em sala de aula.

Ações de apoio às famílias cearenses

As pessoas que já viviam em situação de vulnerabilidade foram impactadas fortemente na pandemia, mas o Governo do Ceará atuou para diminuir esse impacto. O Cartão Mais Infância Ceará, política estadual permanente de transferência de renda, foi uma das mais importantes neste período, pois ampliou o valor da transferência de R$ 85 para R$ 100 mensais. Todas as famílias possuem crianças entre zero a cinco anos de idade. De 2020 para cá, já são mais de 500 mil famílias beneficiadas. O Mais Nutrição, por sua vez, distribuiu aproximadamente 120 mil cestas básicas e duas mil toneladas de alimentos a famílias em situação de vulnerabilidade.

O Governo do Estado também trabalhou com o Vale Gás Social, que se tornou política permanente. Através dele, as famílias receberam e continuarão recebendo um tíquete que dá direito a uma recarga no botijão de gás. São três tíquetes por ano em média. Quando ainda era medida paliativa, mais de 500 mil tíquetes foram entregues. Em dezembro de 2021, 201 mil famílias foram beneficiadas.

O auxílio-catador deu suporte a cerca de cinco mil catadores e catadoras de materiais recicláveis, que receberam 1/4 do salário mínimo. Assim como, as isenções das contas de água e luz, tanto para famílias de baixa renda quanto para estabelecimentos de alimentação fora do lar. Os trabalhadores deste setor foram ainda contemplados com um auxílio financeiro. O investimento somou cerca de R$ 30 milhões.

As famílias cearenses de diferentes categorias no Estado, como taxistas, ambulantes, trabalhadores de transporte alternativo e escolar, motoristas de aplicativos, bugueiros, dentre outros, foram auxiliadas ainda com o cartão alimentação com valor de R$ 200, dividido em duas parcelas de R$ 100.

 

Incentivo ao emprego

O Programa de Microcrédito Produtivo Orientado (Ceará Credi) investiu R$ 100 milhões para apoiar microempreendedores e trabalhadores cearenses com crédito entre R$ 500 e R$ 5 mil. Em parceria com o Instituto E-Dinheiro, o Governo do Ceará contribuiu para a criação e o fortalecimento de pequenos negócios, gerando assim, mais emprego e renda. Foram 35 mil empreendedores contemplados.

O Mais Empregos Ceará subsidia meio salário mínimo para cada nova vaga formal no mercado cearense. O programa prevê até 20 mil novos postos de trabalho dentro desse modelo. Poderão participar empresas que desenvolvam atividade industrial como microempreendedor individual, microempresa e empresa de pequeno porte, além de comércio e serviços, com prioridade para os setores de alimentação fora do lar, incluindo bares e restaurantes, e de eventos. As inscrições irão até fevereiro de 2022, pelo site http://maisempregos.ce.gov.br.

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