Crianças atendidas pelo Ciadi vivenciaram experiência de acompanhar jogo na Arena Castelão – Junior Pio
Mais de 40 crianças acompanhadas pelo Centro Inclusivo para Atendimento e Desenvolvimento Infantil (Ciadi), da Assembleia Legislativa, tiveram a oportunidade de conhecer de perto a Arena Castelão e assistir a uma partida de futebol neste domingo (28/05), em Fortaleza.
A ação, realizada em parceria com o Governo do Estado, por meio da Casa Civil, faz parte do conjunto de atividades promovidas pelo Ciadi para proporcionar autonomia e lazer a meninos e meninas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e síndrome de Down.
Pela primeira vez, o estádio teve acesso exclusivo para mulheres e crianças, que acompanharam o jogo entre Ceará e Novorizontino pela série B do Campeonato Brasileiro. O clube cearense cumpre punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol.
“É um momento histórico e de suma importância porque o Ciadi prepara essas crianças para terem autonomia e serem incluídos realmente na nossa sociedade, e esse espaço é de inclusão”, destacou a primeira-dama da Alece e líder do Comitê de Responsabilidade Social da Casa, Cristiane Leitão.
Foto: Junior Pio
Durante a ação, mães e filhos contaram com o apoio de 18 profissionais da equipe técnica do Ciadi. Crianças diagnosticadas com TEA receberam abafadores de ruído disponibilizados pelo clube.
Segundo a coordenadora do Ciadi, Sáskya Vaz, a atividade fora das instalações do Centro é fundamental para trabalhar as habilidades sociais e garantir momentos de lazer aos usuários do Centro.
“Damos suporte e orientação às mães para que elas não se sintam constrangidas e estejam com seus filhos onde quiserem. É para isso que trabalhamos a inclusão, para eles estarem em qualquer lugar”, explicou.
Foto: Junior Pio
Larissa Almeida, mãe do pequeno Daniel, de 11 anos, destacou a importância do apoio às famílias. “É uma maneira de levar ele ao estádio de forma que eles possam se sentir seguros e confortáveis. A inclusão é isso, adaptar as atividades às necessidades deles e não eles sofrerem para se adaptar”, ressaltou.
Acompanhado pelo Ciadi desde a criação do espaço, Saulo, de 8 anos, esteve pela primeira vez na Arena Castelão. “Sem dúvida essa iniciativa é ímpar na vida dele e na minha. Sempre planejamos levar ele ao estádio, mas tivemos receio de como seria a reação. Mas com o Ciadi ficou mais tranquilo”, afirmou Anna Kamylle Sales, mãe de Saulo.
Criado em 2021, o Ciadi oferece atendimento a crianças e adolescentes de 2 a 16 anos de idade diagnosticados com TEA e síndrome de Down. O espaço dispõe de equipe multiprofissional especializada no trabalho de desenvolvimento cognitivo, social, emocional e motor dos usuários.
Edição: Lusiana Freire